Já ouviste falar sobre os Sadhus na Índia? São os homens sagrados, dedicados ao mundo imaterial. Geralmente vestem-se com roupas cor de laranja, com uma barba grande, atraindo milhares de fotos todos os dias, sem fazer barulho, apenas sorrindo e, às vezes, pedindo algumas rúpias em troca.
Cada feriado atrai dezenas de milhões de peregrinos de toda a Índia e oferece uma excelente oportunidade para enfrentar a fascinante diversidade do país.
Desses peregrinos, provavelmente os Sadhus são os mais interessantes e os que atraem mais olhares. Considerando que tipicamente na Índia encontrarás muitos sadhus solitários, o é no festival Khumb Mela onde eles aparecem aos milhares.
Um Sadhu é um homem sagrado num país onde a santidade por vezes significa viver numa caverna sem comida ou ficar imóvel durante muitas horas sem comer.
Ou, geralmente, sair por aí fazer coisas que exigem uma quantidade incrível de teimosia, como ficar de pé ou andar por aí com uma mão no ar durante muito tempo.
Acredita-se que o Sadhu seja como uma vela no centro da sala sem vento, cuja chama, imune aos movimentos do desejo, cintila com firmeza.
Colocando de maneira simples, os Sadhus renunciaram ao mundo material para levar uma vida estética.
Eles procuram alcançar o moksha, a liberação do ciclo de nascimento e morte, meditando regularmente e contemplando Brahman, a realidade sem causa, imortal, imutável, infinita, imanente, transcendental do universo.
Seu estilo de vida é robusto.
Muitos sadhus levantam-se bem antes do amanhecer para se banhar nas correntes geladas da montanha do seu eremitério antes de se estabelecerem na ausência de luxos diários, mantendo-se apenas em orações e meditações duradouras.
Os sadhus podem ser encontrados a viver juntos em ashrams ou sozinhos em cavernas.